terça-feira, 20 de julho de 2010

Take That & Robbie juntos novamente!



É... nunca duvide de nada nesta vida! Tomara que dê tudo certo desta vez!
Por enquanto to amando a notícia... 

domingo, 4 de julho de 2010

Banca TCC


É amanhã a minha banca de TCC...

Fazer o quê né? Quem mandou estudar? Se não fosse pelos estudos eu não estaria nessa situação. Mas apesar do que todos dizem, creio que não seja o fim do mundo. Na verdade, o pior já foi feito, que é o trabalho em sí... a apresentação é somente uma formalidade oral do que foi escrito.

Pensando agora, não sei o que é pior: o tcc ou os estágios obrigatórios... Tá certo que o tcc ocupa grande parte dos teus pensamentos durante o semestre, mas o estágio não fica atrás não... Ainda mais na área do ensino! Temos que preparar aulas, apresentar a professora da cadeira, arrumar, levar a ela novamente, arrumar (isso umas 10X)... e somente depois de tudo acertado é que podemos aplicar a aula! Dá uma trabalheira só.. e não para por aí, ainda tem o relatório de estágio, que deve constar o andamento de todas as aulas... Ou seja, eu que faço licenciatura dupla (Port/Esp) tenho que descrever todas as aulas de português, espanhol e literatura... É, talvez o estágio obrigatório seja mesmo o mais trabalhoso do curso... e ainda mais por serem duas cadeiras de estágio (ensino fundamental e ensino médio). Contabilizando realmente são 5 estágios no total se contarmos a disciplinas separadamente...

Até pensei em fazer outro curso, mas lembrando da trabalheira que dá um,... não me animo de fazer outro inteiro novamente! Talvez uma especialização caia bem, mas só!

Após o Tcc e estágios quero mais é umas feriazinhas dos estudos... Agora não tem concursos mesmo, por causa das eleições... então é a hora de descansar e pensar em tudo que fiz até agora... 

Também é meu dever voltar para meu blog... É, a vida acadêmica tira todo nosso tempo...

Inté!

Kelly

domingo, 7 de março de 2010

Go Willy!

Achei uma graça essa foto para colocar numa camiseta... hahah...
Mix de Twitter com Free Willy!
:oP

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Professor após 25 anos...


Espero, sinceramente, não ficar assim... Imaginem que tragédia!
Obrigada Verinha por enviar esse artigo...
Kelly ;o)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Sobre dicionários



Sábado li na ZH um texto de Cláudio Moreno que me deixou pensando na vida e na minha função atual na Editora (principalmente o trecho destacado).
Isso quer dizer que estou exercendo trabalho dos piores criminosos de antigamente? A sorte é que hoje existe o computador, senão tava frita...
:oP


Sobre dicionários - Cláudio Moreno

Para saudar a chegada do verão, esta coluna oferece a seus leitores um pouco daquele divertimento único que só as palavras podem nos proporcionar. Bom proveito!

1.Nome de cachorro – Câmara Cascudo registrou a antiga tradição brasileira de dar nomes de peixe ao cachorro, a fim de protegê-lo da raiva canina. Por isso abundava, Brasil afora, cachorro chamado Piranha, Cação, Toninha, Tubarão, Siri. Aqui no Sul já vi Tainha, Lambari, Jundiá. É evidente que a biologia popular considerava peixe tudo o que estava no mar; daí a Toninha (outro nome para o boto) e o Siri estarem incluídos na relação. O exemplo mais famoso desse elástico conceito é um dos dois cães imortalizados na nossa literatura, ao lado do Quincas Borba machadiano: a simpática cadelinha Baleia, do Vidas Secas.

No dicionário de Morais (1813), a baleia é descrita como “peixe marinho muito grande; tem a boca quase na testa, o coiro negro, e duro, grandes barbatanas, mamas, e é vivípara; solta de tempos a tempos grandes espadanas de água, que jorram muito alto”. Peixe com mamas... De qualquer forma, a baleia é, até hoje, considerada peixe por grande parte de nosso povo. Quando se fez uma campanha para a comercialização e consumo da carne de baleia, lá nos anos 50, levantaram-se discussões sobre comer ou não comer esta carne na Sexta-Feira Santa. Isso é Brasil; isso somos nós.

2.A palavra, epitáfio de si mesma – O padre teatino Rafael Bluteau (1638-1734) foi uma das grandes figuras do Iluminismo português e autor do primeiro bom dicionário de nossa língua, o famoso Vocabulário Português e Latino, em 10 volumes. Sua linguagem é excelente exemplo do pitoresco estilo da época, quando floresciam as Academias científicas e poéticas; no admirável trecho abaixo, ele descreve a palavra usando a terminologia anatômica de seu tempo, numa fascinante comparação onde nunca sabemos o que é simples metáfora e o que pretende ser uma descrição científica da linguagem:

“À palavra deu a natureza por origem a cabeça da áspera artéria, o ar por corpo, a língua por mãe, e a boca por berço – mas com tão instantâneo descanso que apenas nascida voa, e com tão breve vida que logo nos ouvidos dos circunstantes se sepulta. Porém não acaba a palavra quando morre, porque – ainda que metida na tortuosa sepultura do ouvido, com o osso petroso por campa, e com várias membranas por mortalhas, e quase perdida nos ocultos meatos da parte que os Anatomistas chamam de Labirinto – alentada com o impulso e comoção do ar implantado, acha a palavra abertas as válvulas, ou pequenas portas, por onde passam as espécies de som para o nervo auditório, e dele para os ventrículos do cérebro, onde estão depositados os tesouros da memória; e por este modo fica a palavra na impressão da sua própria espécie, epitáfio de si mesma, sombra da voz e cadáver da locução, até que chegue a lograr outra vida, quando, suscitada da reminiscência, torna a sair da boca ou da pena dos Escritores, e sucessivamente atada a outras com o fio do discurso, participa, com a doutrina dos sábios, nas obras da eloquência.”

3.Fazer dicionário é castigo - José Justo Escalígero, um dos grandes humanistas do Renascimento, sugeria que os piores criminosos, em vez de executados ou sentenciados a trabalhos forçados, fossem condenados a compilar dicionários, por causa de todas as torturas inerentes a esse tipo de trabalho. Nosso bom e longevo Bluteau – para grande desapontamento de seus inimigos, morreu quase centenário, sem perder a lucidez – passou 30 anos escrevendo (a mão!) os 10 imensos volumes que compõem sua obra, mas não se queixava do trabalho. Para ele, o pior vinha depois, com a revoada dos críticos. “Não há autor mais infeliz que o de um Vocabulário”, desabafa; e acrescenta, no seu estilo peculiar: um dicionário “é a coruja dos livros. Ao redor da coruja se ajuntam outras aves, e cada uma delas lhe dá sua picada: folgam todos de folhear um vocabulário para lhe dar unhadas”.

4.A falta que faz um dicionário – O texto que segue é de Ana Maria Shua, argentina, mestra do miniconto, no seu livro La Sueñera. Como a tradução é minha, assumo a culpa por qualquer heresia náutica:

“Baixar a bujarrona! – grita o capitão. Baixar a bujarrona! – repete o imediato. Orçar a bombordo! – grita o capitão. Orçar a bombordo! – repete o imediato. Olho no gurupés! – grita o capitão. O gurupés! – repete o imediato. Abater a verga da mezena! – grita o capitão. A verga da mezena! – grita o imediato. Enquanto isso, a tormenta recrudesce e nós, marinheiros, corremos de um lado para o outro do tombadilho, desconcertados. Se não encontramos logo um dicionário, vamos direto para o fundo!”

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Como se conjuga uma professora de português?

01 - Professora de português não nasce; deriva-se.
02 - Professora de português não cresce; vive gradações.
03 - Professora de português não se movimenta; flexiona-se.
04 - Professora de português não é filha de mãe solteira; resulta de uma derivação imprópria.
05 - Professora de português não tem família; tem parênteses.
06 - Professora de português não envelhece; sofre anacronismo.
07 - Professora de português não vê tv; analisa o enredo de uma novela.
08 - Professora de português não tem dor aguda; tem crônica.
09 - Professora de português não anda; transita.
10 - Professora de português não conversa; produz texto oral.
11 - Professora de português não fala palavrão; profere verbos defectivos.
12 - Professora de português não se corta; faz hiato.
13 - Professora de português não grita; usa vocativos.
14 - Professora de português não dramatiza; declama com emotividade.
15 - Professora de português não se opõe; tem problemas de concordância.
16 - Professora de português não discute; recorre a proposições adversativas.
17 - Professora de português não exagera; usa hipérboles.
18 - Professora de português não compra supérfluos; possui termos acessórios.
19 - Professora de português não fofoca; pratica discurso indireto.
20 - Professora de português não é frágil; é átona.
21 - Professora de português não fala demais; usa pleonasmos.
22 - Professora de português não se apaixona; cria coesão contextual
23 - Professora de português não tem casos de amor; faz romances.
24 - Professora de português não se casa; conjuga-se.
25 - Professora de português não depende de ninguém; relaciona-se a períodos por subordinação.
26 - Professora de português não tem filhos; gera cognatos.
27 - Professora de português não tem passado; tem pretérito mais-que-perfeito.
28 - Professora de português não rompe um relacionamento; abrevia-o.
29 - Professora de português não foge a regras; vale-se de exceções.
30 - Professora de português não é autoritária; possui voz ativa.
31 - Professora de português não é exigente; adota a norma padrão.
32 - Professora de português não erra; recorre a licença poética.

O que realmente é uma professora de espanhol